Viderunt te Aquae
- As águas te observam - Foi o que a senhora disse. Na verdade, eram três delas, a primeira estava com o rosto parcialmente encoberto e a parca luz mostrava algumas rugas de podridão, a segunda estava de vermelho e carregava uma coroa na fronte, a terceira, a que havia se dirigido a mim, era jovem e bela, vestida de branco.
A linha passava em cada mão e sofria destino diverso, da fiação da lã até o corte fatal. Posto o desconhecimento, eram belas e terríveis, visões alquímicas tais, foto cópias dos livros antigos.
A linha, então, se tornou fio de cobre e a eletricidade fluiu, chuvas e chuvas de ilusões burguesas nos abraçou.
Livres do peso passado, as bruxas do Martelo gritam:
- Viderunt te Aquae.