A LOUCURA DE ME SER
De repente, estou aqui a escrever sobre as minhas emoções. Bem, não sei ao certo o que eu realmente quero escrever, porém sei que já comecei, mesmo não sabendo o que irei desenvolver...
Estou com os meus sentimentos atordoados e não sei se é amor, paixão, tristeza, felicidade, ansiedade ou se estou apenas com vontade de escrever sobre alguma coisa. A princípio, você pode achar que tudo está meio confuso, meio indeciso, pois eu ando assim também... Porém, com o passar do tempo, com o desenrolar dos fatos, você se surpreenderá ou se decepcionará, aí vai depender de como e quando você vai ler.
Hoje, percebi que estou meio frágil e com o meu interior abalado. Na minha vida, de poucos anos, andam acontecendo coisas que não sei explicar, porém que estão me deixando chateada com a vida que levo. Estou a enfrentar vários problemas, estou desmoronando por dentro, qualquer coisa me faz chorar, sentir insegura e imatura.
Às vezes, minha cabeça se confunde, não sei o que pensar, choro por nada e sinto uma imensa vontade de sumir do mundo ou da vista das pessoas que estão ao meu redor. Sinto as coisas bambas dentro de mim, sinto um misto de solidão e desespero. Sinto as minhas forças libertando-se do meu corpo.
Eu gostaria de passar um tempo, um longo tempo, longe de tudo e de todos. Gostaria de me isolar do mundo para que eu não pense mais em nada, nem ninguém. Só em mim, nas minhas poesias e nos meus sonhos.
Você pode me achar egoísta, mas no momento, estou precisando disso, preciso me libertar dessa dor, dessa coisa que está me embolando a garganta. E se, realmente, me achar egoísta, me suporte, pois até eu fui obrigada a conviver com isso. Aliás, quem é você para me julgar? Você também é ser humano e erra feito eu. Vai agora me dizer que nunca passou por isso? Que nunca quis sumir e não dar notícias? Um dia, todos se sentem assim...
Não me ache estranha, eu fui obrigada a me respeitar!
Fui também obrigada a me impor limites, a me ditar regras, a me dizer o que devo ou não fazer, a me colocar de castigo e me amar também. Porque não há coisa no mundo mais importante do que o amor. E ele pode ser por si mesmo ou por todo o universo, aí, já é questão de escolha.
Me ame. Me odeie. Me suporte. Ou me ignore. Eu sou também ignorante...
Não digo ignorante no sentindo de burrice ou de arrogância. Eu criei um novo sentido, que só eu sei, para essa palavra e que cabe a você interpretá-la do jeito que quiser!
Acho que estou delirando. Que estou vivendo em um mundo ilusório. Com quem eu estou falando? A quem estou questionando? Com quem estou a desabafar? Eu não sei de nada... Já disse, desde o princípio, que você pode me interpretar da sua forma, mas não quero que me julgue, pois sou tão ser humano quanto você e errarei, escreverei ou gritarei quantas vezes eu precisar!