Questionar ou não questionar, eis a solução?
Se pensarmos nos problemas como folhas de papel, perceberemos que ao longo de semanas acumulamos um monte - sem necessidade - mas a memória necessita de ter o que sentir para administrar como estamos. Imagine estas folhas de papel todas em branco, porém de vários tamanhos, pouco a pouco em ordem, empilhadas de acordo com o nosso trabalho de reflexão e organização, depois de certa ordem nesse montante de papel, você percebe que não teria diferença alguma se as folhas estivessem em branco ou não, nem tampouco o espaço e que na verdade, o ato de filtrar a sua necessidade de agir diante de um conflito é que te faz sentir o senso de ordem.
A memória entende o seu imediato sentimento e guarda essa informação de coerência por um tempo que só a sua necessidade determina. Mudam-se as necessidades, surgem os problemas... E novamente outra semana em que você vai acumular mais folhas, por tempo hábil não calculado ou falta de como saber o que fazer com os problemas e de repente um relógio biológico te pergunta: - Questionar ou não questionar eis a solução?
Sem saber ao certo, o cérebro trabalha várias formas de armazenamento, usa-se a memória de longo prazo, curto prazo, a afetiva, mas todas priorizam o seu sentimento de necessidade. Os problemas estão lá para serem lembrados ou esquecidos, mas estarão de algum jeito na sua memória pelo tempo necessário para seu desenvolvimento e aprendizado.
Então antes de jogar fora seus problemas, ponha-os em algum lugar que faça sentido na sua memória, questione se realmente é preciso tê-los e resolvê-los, pense no tempo que eles precisam para ter solução, procure espaço em seu pensamento para dimensiona-los de acordo com a real situação...
Para ficar bem é preciso pensar e agir. Para estar bem é preciso ter pensado e agido. Assim é a faxina dos problemas e a limpeza da memória: Administrar seu papéis para enfim sentir como é estar.