Catador de Ilusões
Catador de Ilusões
Marcos Olavo
A mágoa te faz sem água no corpo,
Invadindo tudo que é belo e natural
Falindo a beleza pura do corpo pequeno,
Embora ficado doente em sua sensualidade pobre.
Agora deixa loucos bêbados de prazeres,
Carregando lentamente garrafas de fogo,
Numa só dança de paixão lenta.
Vestiu-se numa bandeira derrotada há tempo,
Faiscando os olhos berrantes da convencida,
Provocando brigas de cabeças quentes.
Agora, atropela todos os berrantes,
Os lavando, loucura pesada de um tempo podre,
Quebrando cabeça grande.
Pobre, podre, petulantes são de farra ao gole,
Pois engole toda a imoralidade, a vergonha do caráter.
Agora pertencem as luxurias de fantasias falsas.
Sendo apenas mais catadores de ilusões.
Carregando numa caixa grande pesos de migalhas,
Restos de alguém, o vazio de todos.
O seu convívio com o lixo das pessoas afora,
Ajunta as promessas vadias de um longo momento,
Pois, por eles tenham abandonado sempre.
As mentes brilhantes se vão como papelões queimados,
As mágoas nada são diferente, tudo é sem dente.
Mostra todo o vazio de um coração sem educação.
Os ombros apenas mais uma caída,
Por levar tantos problemas,
Tantas coisas sem valor,
Sem amor, sem gratidão.
Nota: "Esse poeta foi feita, em minhas horas mais pesadas."
E também achará - pensamentos, homenagens e um ator do amo.
escrito por: Marcos Olavo