A Função da Poesia
Poesia é bem mais do que falar de amor (o que é claro também é muito importante), poesia é mais ampla, é social, vem da alma, tem capacidade também de se indignar e quando necessário denunciar e corrigir injustiças. Fala das coisas de Deus, das coisas mais elementares, poesia é oxigênio de quem não consegue ser indiferente ao que se passa a sua volta.
Interação de José Aprígio da Silva
Fazer poesia é unir uma letra a outra, assim nasce uma palavra, depois nascer o verso, depois as estrofes, depois é só deixar a imaginação tomar contar que tudo flui naturalmente.
Interação de Ana Stoppa
Fazer poesia é algo mágico. Da maresia do existir o poeta faz nascer a brisa suave. Surfa com delicadeza nas ondas dos desencontros. Enxuga as próprias lágrimas lágrima que vertem sem cessar para na magia da escrita o semelhante reconfortar. Escreve sobre o riso quando chora. Sobre o amor quando na maioria das vezes se vê privado dele. SObre amigos quanso de sente infinitamente sõ. Sobre união quando experimenta o amargo do abandono. Vertem os versos das almas que ainda presas na agonia do abandono são capazes de voar até a alma do leitor e neste voo mágico transmitir a felicidade. Realidade que permeia a vida daqueles que Deus agraciou com este bendito dom.
Interação de Americo Paz
Disseram-me que você não gosta de poesia.E até me "perguntaram o que acontecerá com a poesia no ano 2.000.É uma pergunta difícil.Se esta pergunta me assaltasse num beco escuro me levaria um susto de pai e senhor meu.Que sei eu do ano 2.000? O que estou seguro é de que não se celebrará o funeral da poesia no próximo século.Em cada época deram por morta a poesia,mas ela se vem mostrando vitalícia,ressuscita com grande intensidade,parece ser eterna.A poesia acompanhou os agonizantes e estancou as dores,conduziu às vitórias,acompanhou os agonizantes e estancou as dores,conduziu às vitórias,acompanhou os solitários,foi ardente como fogo,ligeira e fresca como a neve,teve mãos,dedos e punhos,teve brotos como a primavera." Não fosse isso como iríamos distinguir o sul do norte,se não tivesse felicidade,se não tivesse o sopro divino de Deus,se não tivesse amor na alma da poesia.(Américo Paz/Pablo Neruda.)
Interação de Roberta Lessaa
RESIDE EM MIM ESSA TAL POESIA?
Ouso pousar meus pensamentos senão na alma mais impura de quem busca incansavelmente deter a rima e mantê-la eternamente sem rumo
SERÁ EU OU ELA À DESASSOSSEGAR?
RESISTE EM MIM ESSA TAL POESIA?
Pouso olhar meus sentimentos senão na alma mais dura de quem deseja conscientemente manter palavra e retê-la intensamente sem plumo.
SERÁ EU OU ELA À DESAPEGAR?
RETORNA EM MIM ESSA TAL POESIA?
Olho somar meus isolamentos senão na alma mais escura de quem nega repetidamente reter estrela e movê-la cegamente sem sumo.
SERÁ EU OU ELA À DESALINHAVAR?
RECICLA EM MIM ESSA TAL POESIA?
Somo rogar meus discernimentos senão na alma mais criatura de quem prega inutilmente mover intensão e merecê-la moralmente sem resumo.
SERÁ EU OU ELA À DESANCORAR?
REDUNDA EM MIM ESSA TAL POESIA?
Rogo mirar meus arrependimentos senão na alma mais épura de quem cega simplesmente merecer presença e carecê-la mortalmente sem aplumo.
SERÁ EU OU ELA À DESARRANJAR?
REFINA EM MIM ESSA TAL POESIA?
Miro desejar meus sentimentos senão na alma mais madura de quem emprega distintamente ser pleno e aquecê-la infinitamente sem insumo.
SERÁ EU OU ELA À DESAGRILHOAR?
RECORTA EM MIM ESSA TAL POESIA?
Desejo ousar meus constrangimentos senão na alma mais ventura de quem entrega estridentemente ser ameno e demovê-la salutarmente sem exumo.
SERÁ EU OU ELA À DESARTICULAR?