Desencontro.

Bem perto do céu, entre nuvens imaginárias.

Existe um lago que mantém um espírito que só ele vê.

Lago cristalino, de lágrimas que caem.

Há uma ninfa que poucos imaginam.

É a menina de lábios vermelhos.

Um homem solitário, mora sozinho, vida pacata.

Um homem mortal que em sonho caminhar pelos campos,

Sobre o sol de todos os dias e as luas de todas as noite.

Ele espera por ela... Não sabe que ela nunca virá.

Isso lhe mantém vivo, faz ele sonhar, querer, imaginar.

Sem nada saber o pobre homem escreve sobre esse céu.

Sobre a ninfa, desejos, vontades e loucuras.

Um dia as águas irão cair.

Seu lago cristalino, junto com todos seu sonhos e seus desejos vão desabar.

A ninfa que ele tanto imaginava vai escapar de suas mãos, feito as águas.

A menina de lábios vermelhos será então um bela mulher.

Como a água no leito dos rios vão embora,

Ela também terá ido para outro lugar.

Só lhe restará as lembranças daquilo que um dia foi possibilidade.

Sobre o sol de todos os dias e as luas de todas as noite,

O pobre homem vai padecer... Sofre, quem sabe chorar.

O pobre mortal vai caminhar nos mesmo campos que um dia sonhou,

Solitário como nos dias que imaginou a ninfa e seus lábios vermelho.

Porém não haverá mais possibilidades... Só a dura realidade da caminhada solitária.

Outras tempestades viram, mas as lágrimas serão outras.

Quando as mesmas água caírem novamente,

As do lago cristalino, de lágrimas.

Talvez ele nem se lembre mais que um dia foi criança... Dos dias que sonhou com a ninfa.

É triste, mas isso é o desencontro de duas alma.

A menina de lábios vermelhos e o pobre homem que nem imaginava que o tempo passa tão rápido.

Talvez ele nem se lembre mais da ninfa que só ele poderia imaginar, deseja e amar.

Mas o coração não esquece... Amargurado vai bater até seu último momento... Amargurado.

Bruni
Enviado por Bruni em 10/11/2011
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