Equilibrando as emoções...

Se não me quiser ao teu lado,

Posso mudar os acentos,

Trocar as palavras...

Permita-me apenas permanecer

Com um pouco do meu devaneio.

Feito equilibrista,

A brincar com a gravidade;

Permeando entre loucura e

Sanidade.

É nesse ponto que o Pai me oferta

Com um pouco da energia pulsante

E arriscada da vida;

E sussurra em meu ouvido antídotos

Para minha cura.

Permaneço como brinquedo que precisa de

Alguém para dar corda;

E quando me tomam a incerteza e

Ilusão da paixão, ainda que no plano

Platônico,

É quando volto a viver.

nouvellelune
Enviado por nouvellelune em 04/11/2011
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T3316588
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