Equilibrando as emoções...
Se não me quiser ao teu lado,
Posso mudar os acentos,
Trocar as palavras...
Permita-me apenas permanecer
Com um pouco do meu devaneio.
Feito equilibrista,
A brincar com a gravidade;
Permeando entre loucura e
Sanidade.
É nesse ponto que o Pai me oferta
Com um pouco da energia pulsante
E arriscada da vida;
E sussurra em meu ouvido antídotos
Para minha cura.
Permaneço como brinquedo que precisa de
Alguém para dar corda;
E quando me tomam a incerteza e
Ilusão da paixão, ainda que no plano
Platônico,
É quando volto a viver.