e insisto em ter vontade própria
se eu pudesse, ainda, te dizer o que penso, acredito que não me ouviria até o final.
grande parte do que eu acredito parece mentira. e não estou falando de bicho-papão ou papai noel. falo de amizade, amor e compaixão.
parece qué é muito difícil para os outros amar alguém, ou, ao menos, admitir que ama. a sociedade nos forçou a acreditar que confiar em alguém é sinônimo de fraqueza, e o ato de admitir isso para o próximo, loucura.
sempre acreditei que o mundo se baseava nisso, nas relações criadas e mantidas entre a população. agora me parece que o isolamento emocional é mais atraente para o povo. nunca vou compreender a ideia por trás da crença de que amar ao próximo é visto quase que como um crime.
ignorar seus sentimentos, emoções e pensamentos por simples medo de descobrirem quem você é e em quê você acredita.
digo apenas que não tenho pavor em dizer que te amo, muito menos medo de admitir que te admiro. sustento apenas um pequeno receio em aceitar que o tempo passou e, com ele, foi-se parte do meu ser que teimava em acreditar no bom senso.
hoje em dia, não acredito mais.