Sem freio...
Quero o Pessoa na minha mente.
Fingir que não tenho dor.
E fingir que – de verdade – sigo
em frente.
Mas não é assim.
Relançaram em meu coração o
Amor.
E testam minha resistência,
Minha evolução.
Deixam-me outra vez...
Aflita, eufórica, feliz.
Prestes a despencar,
A me entregar...
Tento fingir, superar, não sentir...
Mas insistem...
Tocam meu coração tal
Qual piano quebrado,
Com uma nota só.
Lembro da Vânia e peço:
Tenha dó.
Mas, ao que parece,
Meu coração não tem freio
De mão.
Ele segue (des)governado,
Dominado pela paixão.
P.S.: Espero apenas que o air bag funcione, então.