O sombrio mundo das coincidências
Ontem à tarde escrevi um porma que fala de machado e corrente. Escrevi também uma recordação sobre minha mãe, que envolve o navio Titanic. Pois bem. Fui depois pro quarto, liguei a Tv, e o que estava passando? Titanic, para minha enorme surpresa. E mais: no decorrer do filme, numa cena que eu nem me lembrava direito - ou penso que não me lembrava - Rose usa um machado para quebrar a corrente da algema que prende Jack.
Eu sou dessas pessoas que acreditam em coincidências: mas já pensei diferente. Não creio hoje que a realidade seja manipulada por uma força superior. Mas... que as coincidências são fascinentes, isso são.
A emissora escolheu para o dia de finados um filme triste onde um monte de gente morre. O filme é um tanto brega, tem alguns resultados estéticos de gosto duvidoso, mas eu gosto muito dele, e me comovo muito também quando assisto. E, assim, claro, chorei.
O poema do machado e da corrente eu publiquei aqui e se intitula "feriado". A pequena história com minha mãe também, e está com o título "Bons sonhos".