essa saudade de tudo que eu ainda não vi

não é como se eu tivesse medo de mudar, ou mesmo a insegurança de não saber o que vai acontecer. não se trata disso, não dessa forma tão literal.

mudar é um verbo assustador, claro. significa deixar o velho e tentar o novo, se aventurar no desconhecido, por assim dizer. e qualquer um estaria mentindo se dissesse não ter ao menos receio do que está por vir.

receio das coisas que verá, das pessoas que encontrará. Indo contra a premissa de que conhecer gente nova é sempre bom, ouso substituir o advérbio ” sempre ” por algum mais realista – ” raramente ” se adequaria melhor, no meu ponto de vista.

e alguns dizem que eu não tenho um ponto de vista racional e que preciso de óculos. besteira. na minha concepção, conhecer pessoas novas significa se apaixonar, ser dispensado e jurar por Deus nunca mais amar novamente.

até você mudar, e descobrir que a beleza daquela menina vai muito além de uma simples promessa feita ao Criador. e claro que você não deixaria a chance de ser rejeitado, só dessa vez, passar em branco. você tem que ouvir ela dizer, e tem que partir seu coração e toda aquela história sentimental de sempre.

e não é que eu não goste de histórias de amor, não é isso. só estou cansado de viver sempre o mesmo filme, e este é um daqueles em que o final feliz, pelo jeito, só aparece no final da história. e o pior, é que acredito se tratar de uma trilogia.

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Willian Sousa
Enviado por Willian Sousa em 02/11/2011
Código do texto: T3313812
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