WeBothKnows

Nem sei mais se é isso mesmo. Já li isso por aí. Também não sei. Tentar alienar o inalienável custa caro. Murro em ponta de faca. Investir no que é destinado ao fim? Já vivemos isso aí. O problema é querermos manter coerência, dada a nossa volubilidade, a nossa transitoriedade de humores, tão oscilante e intensa; é querermos manter linearidade no que nasceu torto. Essa fase em que estamos nesse jogo é tão ruim... Pontos de vista irredutíveis fincados nas órbitas viradas pra dentro; teimosos, obstinados em não dirimirem-se e amainar a tempestade. Estagnados na dialética culpabilística do invisível inimputável. Como curvas de um rio, sendo maculados pelo lixo que vem de outras paragens, pelas imundícies que vem de outros corpos e mentes. Maculando a tríade abril-maio-junho, que foi tão boa, e tão distante daquele inaugural fevereiro de 2006.

Não sei.

02/11/2011 - 01h14m

Rafael P Abreu
Enviado por Rafael P Abreu em 02/11/2011
Código do texto: T3312248
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