Certa vez conversei com um senhor, que me contou que teve um papagaio, ele disse que ganhou a ave ainda bem pequena e que com ele ficou por algum tempo e depois voou sozinho para a vida...
Depois de um tempo, levando em conta a história que ouvi, comecei a perceber que o amor entre duas pessoas é quase o mesmo que ter um papagaio...
Depois de um tempo, levando em conta a história que ouvi, comecei a perceber que o amor entre duas pessoas é quase o mesmo que ter um papagaio...
Aquele homem me disse que num belo dia ganhou um filhote de papagaio, ele o levou para casa, colocou-o em uma gaiola e vislumbrado com chegada do pássaro ele ficava horas a brincar, e a tentar ensinar algo novo a ele...
Quando conhecemos alguém, ficamos vislumbrados, telefonamos constantemente, mandamos mensagens e somos capazes de ficar horas e horas mostrando nossos gostos e descobrindo os gostos da outra pessoa... Com o passar do tempo nos tornamos possessivos, aprisionando nossos parceiros em gaiolas imaginárias formadas pelos sentimentos...
O homem me disse que aos poucos o papagaio foi deixando coçar sua cabeça, segura-lo na mão com a velha expressão “dá o pé loro” e o pássaro já balbuciava algumas palavras imitando o seu dono...
Somos assim também, damos e recebemos presentes, carinhos e aos poucos vamos mostrando um ao outro aquilo que aprendemos, já sabemos o perfume, o lugar, a comida, os amigos e tudo o mais que agrada nosso parceiro, fazemos isso com gosto, mas algumas, vezes fazemos para mostrar aquilo que sabemos aos nossos “donos”.
O papagaio, já sabia assobiar o hino nacional, canções de crianças e já falava uma dezena de palavras, seu dono como presente lhe cortou uma das asas e passou a deixá-lo num local aberto, onde havia um poleiro e um local para sua alimentação, a atenção foi diminuída e, como se estivesse abandonado o papagaio ficava em seu canto assobiando e falando aquilo que seu dono o ensinou para tentar um poquinho de atenção...
Somos injustos demais com nossos pares, depois de um tempo, já não podemos atender ao telefone, já esquecemos de mandar bilhetinhos românticos, por inúmeras vezes preferimos o futebol a ficar horas falando sobre qualquer assunto... Neste momento para mante-lo aprisionado, como se cortássemos apenas uma asa, damos uma aliança de compromisso ou noivado, apenas para mostrar que estamos ali... a partir daí, nosso par fica mostrando tudo aquilo que aprendeu de bom e que já não temos tempo para ver....
Numa tarde de domingo os vizinhos chamaram aos berros aquele senhor para avisá-lo que seu papagaio estava na garagem, quase na rua... Assustado o homem foi lá pegou a ave assustada e a colocou de volta em seu poleiro, agradou-o por alguns instantes e novamente cortou-lhe uma das asas, deixando-o aprisionado sem nenhuma grade..
Quando deixamos de dar a atenção merecida, assim como o papagaio, nosso par busca forças que nem ao menos conhecia e sai em busca de seu espaço... Rapidamente somos avisados pelos nossos vizinhos interiores e partimos ao resgate, pegamos de volta nosso par e por um tempo tentamos mostrar que mudamos e que vamos fazer diferente... em outras palavras damos um jeito de cortar novamente uma das asas.
Passado um tempo, o homem já não percebia mais o aprendizado do papagaio, já não via graça em seus assobios diferentes, e a pobre ave passou a ser apenas um adorno ao quintal, tamanho era o descaso que o homem nem ao menos se lembrou de cortar a asa do papagaio para que ele não voasse... O papagaio por sentir-se tão só buscou forças em seu interior e batendo suas asas fortalecidas pelo tempo voou meio desajeitado para nunca mais voltar... Seu dono ao perceber chorou muito e chegou até a adoecer pela saudade que sentia daquela ave que insistia em faze-lo feliz... O tempo passou e restou apenas a saudade...
Assim é o fim da maioria dos romances... deixamos de dar a devida atenção, nosso par passa a ser apenas um adorno para passearmos num shopping, ou numa praia... não nos damos conta que nosso par está mudando, amadurecendo, continuamos a podar a asa com tolices e promessas que jamais serão cumpridas... Quando menos esperamos nosso par, que por muito tempo tentou nos fazer feliz, que de tudo fez para agradar, se cansa e busca forças que jamais pensava que pudesse ter e inicia seu vôo solo, um vôo desajeitado pela falta de experiência...Mas aos poucos vai percebendo que o tempo lhe fez grande e que com seu vôo pode chegar a lugares outrora impensáveis, e a partir daí voa para o horizonte, traçando um novo destino. Ao se dar conta, seu par chora, se destrói internamente e passa a acreditar no velho ditado que diz:”FOI PRECISO PERDER PARA APRENDER A VALORIZAR”.
Quando conhecemos alguém, ficamos vislumbrados, telefonamos constantemente, mandamos mensagens e somos capazes de ficar horas e horas mostrando nossos gostos e descobrindo os gostos da outra pessoa... Com o passar do tempo nos tornamos possessivos, aprisionando nossos parceiros em gaiolas imaginárias formadas pelos sentimentos...
O homem me disse que aos poucos o papagaio foi deixando coçar sua cabeça, segura-lo na mão com a velha expressão “dá o pé loro” e o pássaro já balbuciava algumas palavras imitando o seu dono...
Somos assim também, damos e recebemos presentes, carinhos e aos poucos vamos mostrando um ao outro aquilo que aprendemos, já sabemos o perfume, o lugar, a comida, os amigos e tudo o mais que agrada nosso parceiro, fazemos isso com gosto, mas algumas, vezes fazemos para mostrar aquilo que sabemos aos nossos “donos”.
O papagaio, já sabia assobiar o hino nacional, canções de crianças e já falava uma dezena de palavras, seu dono como presente lhe cortou uma das asas e passou a deixá-lo num local aberto, onde havia um poleiro e um local para sua alimentação, a atenção foi diminuída e, como se estivesse abandonado o papagaio ficava em seu canto assobiando e falando aquilo que seu dono o ensinou para tentar um poquinho de atenção...
Somos injustos demais com nossos pares, depois de um tempo, já não podemos atender ao telefone, já esquecemos de mandar bilhetinhos românticos, por inúmeras vezes preferimos o futebol a ficar horas falando sobre qualquer assunto... Neste momento para mante-lo aprisionado, como se cortássemos apenas uma asa, damos uma aliança de compromisso ou noivado, apenas para mostrar que estamos ali... a partir daí, nosso par fica mostrando tudo aquilo que aprendeu de bom e que já não temos tempo para ver....
Numa tarde de domingo os vizinhos chamaram aos berros aquele senhor para avisá-lo que seu papagaio estava na garagem, quase na rua... Assustado o homem foi lá pegou a ave assustada e a colocou de volta em seu poleiro, agradou-o por alguns instantes e novamente cortou-lhe uma das asas, deixando-o aprisionado sem nenhuma grade..
Quando deixamos de dar a atenção merecida, assim como o papagaio, nosso par busca forças que nem ao menos conhecia e sai em busca de seu espaço... Rapidamente somos avisados pelos nossos vizinhos interiores e partimos ao resgate, pegamos de volta nosso par e por um tempo tentamos mostrar que mudamos e que vamos fazer diferente... em outras palavras damos um jeito de cortar novamente uma das asas.
Passado um tempo, o homem já não percebia mais o aprendizado do papagaio, já não via graça em seus assobios diferentes, e a pobre ave passou a ser apenas um adorno ao quintal, tamanho era o descaso que o homem nem ao menos se lembrou de cortar a asa do papagaio para que ele não voasse... O papagaio por sentir-se tão só buscou forças em seu interior e batendo suas asas fortalecidas pelo tempo voou meio desajeitado para nunca mais voltar... Seu dono ao perceber chorou muito e chegou até a adoecer pela saudade que sentia daquela ave que insistia em faze-lo feliz... O tempo passou e restou apenas a saudade...
Assim é o fim da maioria dos romances... deixamos de dar a devida atenção, nosso par passa a ser apenas um adorno para passearmos num shopping, ou numa praia... não nos damos conta que nosso par está mudando, amadurecendo, continuamos a podar a asa com tolices e promessas que jamais serão cumpridas... Quando menos esperamos nosso par, que por muito tempo tentou nos fazer feliz, que de tudo fez para agradar, se cansa e busca forças que jamais pensava que pudesse ter e inicia seu vôo solo, um vôo desajeitado pela falta de experiência...Mas aos poucos vai percebendo que o tempo lhe fez grande e que com seu vôo pode chegar a lugares outrora impensáveis, e a partir daí voa para o horizonte, traçando um novo destino. Ao se dar conta, seu par chora, se destrói internamente e passa a acreditar no velho ditado que diz:”FOI PRECISO PERDER PARA APRENDER A VALORIZAR”.