Voltar....
....para casa é como retornar para dentro de uma concha formosa.
Hoje, devagar, percorri cada comodo de minha casa, caminhei pelo jardim e pelo quintal. Me encantei com o crescimento das plantas, com o colorido das flores, afinal é primavera.
Me alegrei com o gorjeio dos pássaros, e feliz pensei: amanhã logo cedo, meu despertador será o canto deles.
No entanto estou, como escreveu Cecília Meireles: "Se fico com o tostão, não chupo a bala, e se chupo a bala, fico sem o tostão".
Assim, um lado de meu sentir está feliz, por retornar ao ninho.
Mas, o outro está triste, já saudoso, do bem querer que lá deixei, e dos dias encantados que vivi nesse longo período.
Os olhos já sentem falta das paisagens belas, que viu. O coração se descompassa ao lembrar dos momentos especiais.
Não tem jeito, aprendi que tenho que conviver com essa dualidade.
Aqui, tenho o aconchego do lar, a benção da rotina.
Viajando, tenho surpresas, descobertas e mato a saudade.
É assim na terra, a felicidade não é definitiva, nem completa.
Portanto, o grande aprendizado, é desfrutar da melhor forma possível, o que cada situação contém.
Agora, sentada em meu sofá, vou me situando ao novo/antigo, ambiente.
Mas, parte de mim ficou por lá, perambulando feliz, pelos locais onde meus pés pisaram.
E ainda sinto o abraço apertado, que recebi do meu filho, ao me despedir.
Oswaldo Montenegro, compôs:
"Metade de mim é partida mas a outra metade é saudade".
Eu digo:
"Metade de mim é chegada mas a outra metade é saudade".
(Foto da autora)
....para casa é como retornar para dentro de uma concha formosa.
Hoje, devagar, percorri cada comodo de minha casa, caminhei pelo jardim e pelo quintal. Me encantei com o crescimento das plantas, com o colorido das flores, afinal é primavera.
Me alegrei com o gorjeio dos pássaros, e feliz pensei: amanhã logo cedo, meu despertador será o canto deles.
No entanto estou, como escreveu Cecília Meireles: "Se fico com o tostão, não chupo a bala, e se chupo a bala, fico sem o tostão".
Assim, um lado de meu sentir está feliz, por retornar ao ninho.
Mas, o outro está triste, já saudoso, do bem querer que lá deixei, e dos dias encantados que vivi nesse longo período.
Os olhos já sentem falta das paisagens belas, que viu. O coração se descompassa ao lembrar dos momentos especiais.
Não tem jeito, aprendi que tenho que conviver com essa dualidade.
Aqui, tenho o aconchego do lar, a benção da rotina.
Viajando, tenho surpresas, descobertas e mato a saudade.
É assim na terra, a felicidade não é definitiva, nem completa.
Portanto, o grande aprendizado, é desfrutar da melhor forma possível, o que cada situação contém.
Agora, sentada em meu sofá, vou me situando ao novo/antigo, ambiente.
Mas, parte de mim ficou por lá, perambulando feliz, pelos locais onde meus pés pisaram.
E ainda sinto o abraço apertado, que recebi do meu filho, ao me despedir.
Oswaldo Montenegro, compôs:
"Metade de mim é partida mas a outra metade é saudade".
Eu digo:
"Metade de mim é chegada mas a outra metade é saudade".
(Foto da autora)