Consumismo

Não é mais com quantas chances tivemos, e nem como, mas sim quantas teremos. Ora, vamos e coloque isso numa balança, quero saber qual a porcentagem de nós que pode existir.

Me deixo iludir por minutos, e quando caio em realidade é um choque muito chato, queria poder dizer adeus sem nem ter dito oi.

E é tão pronto em si, um enlatado completo e maravilhoso, com o sorriso que pedi a Deus, com o olhar que quero ter sempre em mim.

E foi ensinado direitinho, da forma mais correta, onde seus pais fizeram-no com muito amor e carinho, vendo por sua beleza que cativa e ensinaram-no como agir, ser e pensar, como um príncipe que fala palavrão.

É tão perfeito que chega a ser inacessível, mas logo penso, que poderia ser meu, com algumas pedrinhas e outras montanhas no caminho, mas ainda não sei se é hora de desistir.

Não investi nada, não quero assumir atos tão sóbria pra ter alguma coisa - pequena que seja - desculpa.

E continua lá, perfeito e inacessível, e que seja meu, esteja do meu lado, livrando-me de todo perigo, mesmo que somente como amigo.

Pois quando finalmente encontro, desdenho, e o ditado das massas não é capaz de se enganar: "Quem desdenha quer comprar."

Só peço que faça um desconto, e pago à vista, não te quero em parcelas, te quero de uma vez, e por inteiro.

Que seja o que for, mas acredite, você será meu.

Rainha das palavras
Enviado por Rainha das palavras em 26/10/2011
Código do texto: T3299956
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