Tempo
vejo os meus dias
escorrerem diante dos meus olhos inertes...
contemplo cada segundo:
as horas passam;
os amigos vão....,voltam...,se vão novamente.
ilusões ressurgem do passado,
mas a juventude matreira,não volta jamais.
observo quantas cores o mundo furta de nossas almas,
mas permaneço intocável
na sacada de uma das janelas da minha vida;
janela solitária,
com vidros que dançam quietinhos,
no universo musical do medo e do comodismo.
o tempo predestinado a existir,
emite e coa , o medo e e a saudade
que param no ermo ''fazendo chorar''*******'
e enquanto ele caminha sempre em frente,
eu perfio para frea-lo com minhas recordações.