O ESCONDERIJO DO AMOR
Meu peito arde em chama, uma fogueira santa como a dos tempos de Israel. Não pelos momentos religiosos e festivos da atualidade, mas por um motivo oculto, que estremece minha espinha, amolece minhas pernas, turva minha visão e aperta a bomba central de sangue em meu peito.
Tento pensar, sempre fui pensador, mas agora minha mente está poética, extremamente romântica. Antes vivia no realismo, por qual motivo mudou de escola?
Tento escrever uma carta, uma crítica, uma prosa... apenas sonetos surgem de minha pena.
Tento dormir, mas sonho acordado com aquilo que mais temia...
Tento te esquecer...mas percebo que já é impossível.
Tento viver, mas sei que só será possivel ao seu lado.
Tento respirar, mas somente seu perfume me serve por oxigênio.
Tento te esquecer... mas para quê?
Viverei, amarei, morrerei se necessário! Mas não serei poeta de vãs palavras, escrevendo sobre amor sem nunca estar apaixonado!!! Te amo, mil vezes te amo!!! Danem-se os oposicionistas do verdadeiro amor, que vivam sua utopia crendo não haver paixão. Pois digo agora que há, sempre houve, e sempre haverá... ela apenas fica escondida atrás de grossas camadas do mais denso ORGULHO HUMANO!!!