Transparência

Não preciso que gostem de mim se não for você mesmo.

De inventar desculpas por não cumprir os com suas palavras

É melhor que goste de mim pelo que sou com todos os teus defeitos e atavios. Gosto de ti assim, com tudo o que a vida te deu e ensinou.

Curioso gostar de alguém, que conhecia e hoje não conheço mais, não reconheço suas nuances. Tornou-se distante, talvez seja pelos contos e enredos que fábricas, os quais você mesmo se enrolas e sufocas, e que me leva ao fundo, a desilusão pois estou contigo, afinal, te amo. Não podemos negar que entre nós houve amor, e só há

uma versão que vale a pena e é real...tentar descobrir se realmente acabou ou se ainda existe um desejo de juntos estar e se amar.

Enfrentar a realidade e mostrá-la é um ato de coragem, que muitos não suportam e por isso se fecham ou se acham “resolvidos” tornando-se insensíveis e frios.

Coisas que não se resolve assim, não adianta de jogar fora ou ignorar os pedaços quebrados que restaram do coração. Permita-se ouvir o que há dentro de você. Quem sabe não dirá a si mesmo as palavras que precisas de ouvir. Se não o fizeres, nunca o saberás. Continuarás perdido num mundo em que as máscaras acabam coladas nos rostos, escondendo corações que fazem só o que sabem em ritmos descompassados e já nada conhecem do que é sentir.

Fala-me de você, se quiseres e quando quiseres. Saibas que te escuto.

Só te peço uma coisa: que sejas tu, inteiro.

Com verdade e sem omissões

Pontinha
Enviado por Pontinha em 19/10/2011
Reeditado em 19/10/2011
Código do texto: T3285709