Teus olhos
Teus olhos... Teria eu a ventura de sabê-los mirando as coisas que me levam a ti? Teria eu direito à doce magia de me sentir iluminado por estes dois luzeiros que nada sabem de mim e da minha espera amiga? Claro que não! A magia só se faz magia em brevidades de instantes mínimos... e o meu mínimo quiçá tido por direito perdeu-se nas raias do desassossego e da distância que há entre nós.