"Parabólicas"
por qué tão forte a falta da sorte, no amahecer outra vez
tantos séculos e aqui vamos sóbrios, sem poder crer no clarear da mente
chamarei-te sempre á vez, o tempo passa com as nuvens lá em cima
te direi até a luz nascer aí vamos outra vez, tocarei sempre os sinos
um sinal de morte jorra e desmonta tudo o que te torna novo
uma flor renasce á tua frente
as sombras te caiem e serás gente
por qué tão fraca a carne, no nascer da noite, outra vez
tantos frutos cresceram, e se apodreceram
chamarei-te para remar o barco, não tenho leme, me afogarei
te direi socorro, me calo e renovo a mente
tudo mentiras, foi a vida que me ensinou
um sinal, poucas flores morreram, necessitas da árvore ou de uma sombra que te cubra sempre,
e serás gente ...