Caverna
Nenhuma felicidade pode ser completa. Toda felicidade é sazonal. Transitória. Devastadora quando vai; dolorosa quando se esvai. Sente-se todo o mecanismo do riso quando ele se desmancha perante uma frustração. Isso, sim, poder-se-ia denominar felicidade: o sentir do riso. A tênue e perpétua pontada no peito; o abrupto peso das lágrimas nos olhos. E isso, sim, vale tão mais quanto qualquer estereótipo plástico envasando deleites ilusórios.
11/10/2011