A vida, você e finalmente o horizonte

Há muito tempo você se foi deixando um gosto de tristeza em minha mesa. Todos os santos dias você reunia a família em alegria de real beleza. Depois de tantos anos você permanece em meus planos de realeza. Você é a rainha, eu, o plebeu a cuidar dos nossos príncipes e princesas. No monte distante olhando ao horizonte desnorteado e estonteante vejo a sua bela imagem por entre as serragens com o amarfanhado vestido conjugado àquele avental puído a aumentar a minha ilusão daquela visão de dante. João, o almoço está posto, chame as crianças para lavarem as mãos. Torço o pescoço, mas nada diviso; estou à só esboçando um sorriso boçal, displicente, e sem sal, quiçá, doentio e louco vadio a procurar por juízo. Nada daquela alegria voltará um dia. Restou apenas a ilusão da minha ofuscada visão. Impregnada n’alma do meu frágil ser selvagem e flechado coração. É culpa qual se inculca pelo antigo cupido desta situação.

São partículas de suas visões.

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 03/10/2011
Código do texto: T3254562
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