AH MINHA DOCE VIZINHA!

Pudera ao meu passado regressar.

E ver toda aquela alegria que tinha quando criança.

Pudera de novo ver aqueles pássaros cantarem nas árvores dos nossos bosques.

Pegar novamente em sua mão e correr por entre os jardins floridos. atrás daquelas borboletas esvoassantes, e colorida, livre a voar.

Pudera eu sonhar os mesmos sonhos que me acalentavam-me nas noites deliriantes de ilusões, na minha cama com meus encantos de adolescente.

Oh! Meu Deus amado! Como queria voltar a minha infância e chorar por nada de novo, sentir aquele gostinho de sorrir só porque ganhava um doce, ou um brinquedo de plástico que nada valiam, mas mesmo assim me alegravam muito.

Era um tempo de satisfação, sem outras intenções, e sem ambições de tudo querer.

Ah minha vida! Pudera eu ser de novo aquela criança e percorrer todo o redor d'aquela lagoa, onde eu via os grandes cardumes de peixes e toda aquela água limpa, onde poderia me banhar sem que tivesse constrangimento algum.

Pudera eu de novo olhar aquela minha pequena vizinha, que parecia também me ver com olhos de quem me queria, e sonhar um dia poder de novo enamorá-la, casar-me, ter muitos filhos, sem que se isso fosse-me um pesadê-lo que é hoje, onde a maioria só pensa na fortuna e na sua própria sobrevivência.

Ah! como hoje fui me lembrar de um tempo tão gostoso e nostálgico como aquele?

Lembro-me o quanto era feliz, o quanto era livre, o único desejo meu era ver aquela pequena menina todos os dias e poder beijá-la sempre que quisesse.

Ah como era bom sonhar só com o amor, nunca ter que me preocupar com o que o amanhã me traria. Só queria ela para ser feliz.

Pouco, hoje, consigo me lembrar de seu rosto, mas a saudade ainda está entranhada em meu coração que nunca à esquece.

Como era linda!

Como era meiga!

Como era charmosa!

Ah doce menina! Por onde andas?

Por que nunca quisera sair do meu coração?

Será que é porque sempre gostas-te de mim também?

Ô meu anjo encantado! Até hoje me lembro de você, daquele doces momentos marcantes em que te olhar pra mim já bastava, mesmo sabendo que nunca pudera amá-la de verdade, do jeito que eu sempre quis te amar, já me acalmava.

Talvez isso me tenha deixado tão contente hoje.

Talvez tivera sonhado de mais com você.

Talvez fós-te minha até hoje!

Ah minha doce amada, e vizinha!

Como eu te quis!

By Adauto....... Ainda me lembro do seu caminhar, o seu jeito de olhar, eu me lembro bem. Rsrsrsr... Só lembrando!

almadepoeta
Enviado por almadepoeta em 29/09/2011
Reeditado em 29/09/2011
Código do texto: T3248434
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