Indignações

Abro a porta agora

E deixo a escuridão me envolver

Uma rosa negra desfazer-se em minhas mãos

Eu a sufoquei com meus instintos;

O mar se mostra calmo em tempestade

Eu vejo uma cinza me absorver

Eu escolhi este caminho e tenho que seguir

Meus anseios desaparecem com o vento;

Ouço os ruídos de um pensamento

Eu me vejo indecisa

Há um enorme espelho em minha frente

Que refletem as minhas indignações;

Sei que você pode me salvar agora

Sei que as horas vão parar neste momento

A dor se tornará uma indecisão

Eu abri a porta do meu coração;

Os escombros cairão em nossos ossos

Aqui embaixo está escuro

Eu sinto amargurada a retorcida pétala

São as rosas que sangram em minhas veias;

Eu me surpreendo com a luz

Eu jamais me darei por vencida

Se não podemos ser nós dois nesta estrada

Eu seguirei meu caminho (Sem manchas e sem espinhos).

Produzido por Christine Aldo

Village, Setembro de 2011 no dia 13.