CEM VEZES COMEÇAR: OS SONHOS

Há sonhos que nos invadem, subjugam o nosso espírito e compulsam-nos a percorrer caminhos tortuosos, improváveis e, tantas vezes, imperceptivelmente possíveis.

Quantas vezes deles desistimos para finalmente percebermos que a desistência não nos liberta da ânsia de chegar ao lugar que a nossa visão desenha.

Quantas vezes nos interrogamos porquê?, para quê?... lamentamos e culpamos o ego desassisado que teima dragar a energia que, de bom grado, canalizaríamos para situações mais agradáveis, fáceis.

Os interpretes da psique humana reconhecerão a provável patologia: obsessão?; compulsão egocêntrica?; etc?.

Mas, no fundo, é tão simples quanto isto: não nos é possível apagar do espírito o sonho de uma vida! Porque isso equivaleria a desistir de nós... a abandonar-nos num vazio existencial... a renegar parte essencial do escopo da existência: alcançar a melhor versão de nós próprios.

Talvez o sonho sirva apenas o propósito de nos indicar o “caminho”. Caberá a nós a decisão de enfrentar as tormentas e seguir através dele. E esta decisão, meus amigos, mais não é que um extraordinário acto de fé.

Pensamento também publicado no blog da autora:

mundodasnoitesbrancas.blogspot.com

olinda morgado
Enviado por olinda morgado em 26/09/2011
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