CEM VEZES COMEÇAR: OS SONHOS
Há sonhos que nos invadem, subjugam o nosso espírito e compulsam-nos a percorrer caminhos tortuosos, improváveis e, tantas vezes, imperceptivelmente possíveis.
Quantas vezes deles desistimos para finalmente percebermos que a desistência não nos liberta da ânsia de chegar ao lugar que a nossa visão desenha.
Quantas vezes nos interrogamos porquê?, para quê?... lamentamos e culpamos o ego desassisado que teima dragar a energia que, de bom grado, canalizaríamos para situações mais agradáveis, fáceis.
Os interpretes da psique humana reconhecerão a provável patologia: obsessão?; compulsão egocêntrica?; etc?.
Mas, no fundo, é tão simples quanto isto: não nos é possível apagar do espírito o sonho de uma vida! Porque isso equivaleria a desistir de nós... a abandonar-nos num vazio existencial... a renegar parte essencial do escopo da existência: alcançar a melhor versão de nós próprios.
Talvez o sonho sirva apenas o propósito de nos indicar o “caminho”. Caberá a nós a decisão de enfrentar as tormentas e seguir através dele. E esta decisão, meus amigos, mais não é que um extraordinário acto de fé.
Pensamento também publicado no blog da autora:
mundodasnoitesbrancas.blogspot.com