Definho;
 
Sob o sol negro do
silencio.
 

 
Reflito;
Um sombrio meditar
entre tardes vazias.
 

 
Assisto;
As aves num ato de rito,
culto à noite.
 

 
Assusto;
Nos estrondos das
sensações escusas.
 

 
Refuto;
Na luta do dia,
em busca do pão.
 

 
Vivo;
Na justa impaciência
de que vive só...
 

 
Volto;
Lentamente à minha origem,
o pó.


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“Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..E lembra-te :


“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

 
Fernando Pessoa
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Paulo Moreno
Enviado por Paulo Moreno em 26/09/2011
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