Não vou olhar pra trás

Então eu me deparo com essa janela aberta à minha frente. Há um Sol que ilumina adiante.

Mas eu fico só a observando, receando dar o primeiro passo. Porque eu sei que quando der, não poderei voltar.

É justamente isso que meu corpo deseja, minha mente concorda e tudo me leva a fazê-lo. Mas é difícil. Vou me ver sem uma parte de mim.

Por que não há uma porta? Porque depois de se pular pela janela, você cai. Independente de ser escuro ou iluminado. Sorte minha que desta vez é iluminada. Será?

Bastaria para mim ser apenas clara.

O bom dessa janela, é que lá há uma mão. Aquela mão que eu posso segurar e me faz sentir segura.

Logo, entrarei.