Moskas, Zoombidos & Sincronicidades
"Não
Eu não vou
Escrever pra você
Não pode ser
Porque não te conheço de fato
Não sei o cheiro
Não sei o tato
Apenas rebato o desejo
No espelho da canção
Disfarço o sim
Cantando o não
Tudo por abstração
Tudo pura abstração
Não é pra você esta canção" (Composição: Paulinho Moska e Zélia Duncan, CD Muito Pouco/Biscoito Fino)
Pois é. Supreendo-me com as músicas de Paulinho Moska. Vira e mexe estou vivendo um momento e resolvo ouvir o que o Moska fez de novo. Não. Não sei ser ser fã. Apesar de gostar muito. Culpa de meu desapego. Eis que agora ele me pega em cheio. Nessa música com parceria de Zélia de seu último CD duplo "Muito Pouco", "Não".
É uma desgraça sentir-se apaixonado, apaixonar-se por Alguém que não se sabe quem... estou vivendo isso. Estou amando o Amor. Indefinido e absolutamente Abstrato. É possível Amar um Sentimento, meu deus? Pergunto-me porque não compreendo. Absurdo.
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PS: estou com preguiça de desenvolver o pensamento... talvez não seja preguiça... quanto mais se explica e se escreve mais se delimita... e delimitar-se é perder-se...
PS2: Nova fase, não sou mais o "Cínico", agora me transformei em "Mímico". O Cínico me restringia com sua acidez. O Mímico não terá limitações... afinal, ele mimetiza qualquer característica, pensamento, qualidade ou defeito, forma ou cor... e se esconde... revela-se ao se esconder...