"POEIRA AO VENTO"...

... por que o orgulho? Por que a presunção? Por que tanta arrogância? Pouco importa essa vida que você leva. De que vale esse olhar maior, como quem olha o mundo de cima? As pessoas são iguais... Exatamente iguais. Você só variou no modelo.

Em nós, a mesma marca... Embora, muitas vezes, cada um tome sobre si uma falsa impressão. Tolices... Tudo o que você pensa a esse respeito é mera ilusão. Acorda! “Nada dura para sempre/A não ser a terra e o céu”. No mais, tudo é o mesmo destino. Esse mesmo que você pensou...

Pensou? Então sabe ainda que naquela parada obrigatória para aonde, às vezes, você se esquece que também está indo, tudo é pó. Lá não haverá luxo, nem ouro, nem palacetes que te separem de ninguém. Haverá você, em comunhão com seus iguais... Seus irmãos... Estes mesmos que você nega. Escuta, pois... Somos todos, poeira ao vento...

(Ouvindo ‘Dust In The Wind’, canção que adoro na belíssima voz de Sarah Brightman)