A vida, ou a comédia mal escrita de uma “pseudo-existência”
Quantas vezes você já parou em frente a você hoje, o que se perguntou? O que sentiu, achou respostas ou nem se quer deu-se ao trabalho de se questionar?
O mundo é vasto, com tanta coisa a se dizer faço uma ponderação tão medíocre e vaga. Porem se formos parar para analisar, encontraremos mais vastidão em nós mesmos que nas diversas paisagens, culturas, climas e etc. De tudo que pode nos abalar nada é tão prejudicial quanto nosso próprio ser, somos a fraqueza de nós mesmos e a causa da nossa imunodeficiência, nada chega a nós sem a nossa devida omissão.
Sinto-me triste por enxergar tal defeito em mim, não sei se você sente o mesmo, mas às vezes sou tomado por uma vontade insana de esbofetear minha própria face e dizer. Levanta-te enquanto você chora sobre as ruínas o mundo se ergue ao seu redor! Porém caio abatido pelo pior inimigo, a inércia voluntária e sigo arrastando correntes pelos escuros corredores de minha mente perturbada, alimentando apenas mais uma mera idéia vaga advinda de alguém que possui bons pensamentos, porém não se esforça em seguir e vive em função de contradizer a si mesmo. Certa vez proferi a seguinte frase a um amigo “você nunca saberá o que realmente quer se não tentar outras experiências, às vezes é preciso se perder pra encontrar-se em seu próprio caminho”. Hoje questiono a mim mesmo onde esse tal desvio me levou, e se um dia conseguirei achar o caminho de volta, espero que não tarde de mais.
Deixei muitas coisas pelo caminho, dessa bagagem descartada não percebi que acidentalmente também estava me desfazendo de algo essencial, não adianta tentar refazer o caminho, só me resta tentar conseguir algo que supra essa perda.
Devaneios de um pseudo-intelectual de miolo mole