Esses tempos difíceis para pessoas adultas de verdade...
Há pessoas que ficam em nossa vida como um livro raro: ao acaso ou intencionalmente, em qualquer página aberta reencontramos uma emoção ou criamos outra - assim, o mistério é renovado, pela qualidade do escrito e por nossa disposição em lê-lo.
E há criaturas que se encaixam (porque se preferem) como figurinhas de um álbum: o livreto completado, o guardávamos - então, ficava embolorando, envelhecendo cola e colorido, desfazendo-se em insignificância; antes, porém, começávamos outro, e outro... e mais um. As figurinhas repetidas (lembram-se?) eram trocadas com amigos.
Feito gente normal, larguei tal brincadeira no início da adolescência.