Dor, amor, alegria e tristeza, guerra e paz. Elementos básicos e marcantes, que estão empregados no papel do destino. Nunca de-vemos baixar a cabeça se alguém nos humilha, quando a vida não der o que queremos, devemos lutar para conseguir. Não devemos acreditar na falsidade das palavras. Este é o modo de ser que tenho. E assim faço a minha razão de vida. Às vezes uma força oculta me bloqueia, como se fosse uma enorme muralha, formada pelo egoísmo, hipocrisia, solidão e amargura. Mas eu, ágil, continuo lutando com sagacidade e astucia. Então me sinto ampla ao ver que venci todos os obstáculos. A vida é assim, cheia de evasivas, é tão completa em sua dimensão. É tão radical e possessiva, que assim também nos torna. Tudo isso faz parte desse ciclo vicioso que se faz nossa vida. E para sairmos desse abismo de contrariedades, temos que agir com vigor e tática. Sermos radicais e habilidosos, para não ridicularizar nossa própria alma. Seguir essa emoção e destilando-nos dissolvendo-nos até a última gota de vaidade que resta em nosso ser. Nós somos homens, ou pequenos vultos na escuridão do espírito. Mas eu sinto neste resto corpo que me sobra, a certeza e a sensação de que no meio de tanta dor, entre soluços, irá surgir uma voz que nos sustentara e nos guiará para um lugar muito mais bonito, e, tenho certeza que tudo será diferente e feliz.