Escute, sinta, viva...
Um último gorjeio do pássaro azul junta-se ao barulho das folhas que caem ao chão
O Sol, esvaindo-se em melancolia, espalha seus tímidos raios no crepúsculo
O cinza do céu serve de tela para as estrelas que o pontilham enquanto escurece sem perder a luz
Como num passe de mágica, majestosa, brilhando mais que o Sol, desponta por trás da montanha e se faz Lua.
Iluminando as sombras que se acentuam nos galhos adormecidos pelo tempo, e deixa a noite mais clara
É tempo de silenciar o coração e desfrutar daquele encantamento, efêmero instante, logo vai amanhecer
Logo ele volta a sua forma altiva, soberba, de Sol.