POR FALAR DA PAZ
Cada um traz dentro de si, a morte e a vida
A dor e a alegria
O riso e a tristeza
Eu não sei porque nunca me disseram
E tento entender a razão
Dos olhares assustados
E tento entender o por quê
Todas as razões não me bastam
Para olhar, impassível
Pés desfolhados pelo tempo
mãos encardidas unidas em prece
Carne esmagada cheirando a mirra
Tento entender o por quê
todas as respostas transbordam vaidades
Desse cheiro, incenso roto a emergir da terra
Ouro, a luzir no céu, sol da (in)justiça
Esplendor, olhai para os lírios do vale...