A palavra existe para ser dita.
Toca-me os dedos com leveza
Traduz esse sentimento em sons
Não deixo morrer a esperança
Mesmo que ela seja um dom
Sussurra palavras ao meu ouvido
Mas elas têm que vir do coração
Não quero mais sons vazios
A isso- prefiro a solidão
Quero que o azul se transforme em ouro
E que venha colorido de jasmim
Mas não posso (e nem devo)
Deixar as coisas assim
Não se mexe com o coração das pessoas
E depois vira-se as costas
No mínimo, por respeito ou consideração
Diga, grite , esperneie
Sua idiota, FUI EMBORA...