Olhando para o teto do meu quarto

Olhando para o teto do meu quarto, eu penso em minha vida e em minhas escolhas. Elas me trouxeram até onde estou, não me julgo culpado e nem me arrependo porque as escolhas de todos sempre tem metade de chance de dar certo.

O momento que vivo outros já viveram, ninguém é perfeito. Escolhas todos nós fazemos e temos que fazer. Até não escolher já é uma escolha já dizia Sartre. Escolhemos e somos responsáveis pelo o que somos, não há outro culpado se não nós pelos nossos fracassos e insucessos. Tanto nas escolhas boas ou más somos nós que escolhemos.

Arrepender-se pelas escolhas ruins não é inteligente, porque o tempo não volta, isto é, no momento em que escolhemos sempre escolhemos o que achamos ser melhor. Aprender com os erros é uma boa maneira de acertar, mas não é garantia de acertar ou de não se arrepender.

Na verdade a vida é incerta, vamos acertar e errar não há formulas para só acertos ou só erros. Viver eu diria que é complicado e necessário, as nossas escolhas são e serão contingentes, acertos e erros fazem parte do percurso. O que não faz é a parada, que não nós pertence. Vivemos até quando podemos disso não temos como fugir.