Um Poema Que Não Nasce...


 
Uma voz que se esconde, 
em um poema que não nasce,
uma ave vivendo sem canto,
um choro sentido, sem pranto,
um porto silencioso e vazio.
 
A poetisa não espera, que alguém
chore por ela, está sem rumo, sem paz,
igual semente que não vinga,
rosa morta em um jardim seco,
à espera de um céu azul que se faz cinza...




[Publicado originalmente no site da Notívaga Magriça em 2.002]
(que saudade dos anos que eu publicava lá...)
 
Sandra Ribeiro
Enviado por Sandra Ribeiro em 06/09/2011
Código do texto: T3203562
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