Tão simples quanto respirar...

Acontece, que não me sinto inteiramente completa quando me despeço, e retiro de mim fragmentos de arte. Não apenas necessito, ela já está incluída em meu ser, em forma molecular constituindo minha matéria. Mas, por vezes, só quero respirar este ar, por que eu necessito também da simplicidade de viver. Já me peguei criando fórmulas mirabolantes, todas sem respostas, pelo simples prazer de complexar... E durante toda minha vivência, de tão pouca experiência eu só tenho perguntas, dúvidas, questionamentos, e muitas interrogações, e também sei que ainda muitas estão por vir... Mas, algumas das minhas poucas certezas são os esteios que sustentam as toneladas de questões que adentram minha mente, e estas são tão simplistas que de uma maneira incrível independem da razão e nem por isso são desprovidas de sentido... envolvem apenas o meu sentir, numa mágica e quase indescritível sinestesia, creio tão profundamente em uma fé não palpável que lágrimas podem se manifestar ao apenas observar a perfeição do sol a se pôr, lindo, inteiramente aconchegante á pele, e aos olhos...instigando meu tato, minha visão...E tudo isso leva-me consequentemente a crer com tanta convicção na existência do ser superior que está por nós, e rege esta gigantesca orquestra, o onipotente Deus que tudo pode está em cada partícula presente na natureza, na vida, provando que por nós ele está,sempre que for preciso, e é a base da nossa existência...

Tatiana Espíndola
Enviado por Tatiana Espíndola em 02/09/2011
Reeditado em 05/09/2011
Código do texto: T3197554
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