VENENO INJETADO NA ARTÉRIA

Nem o lume do relâmpago

Nem a dor mais assusta

Nem a morte causa pânico

Não se plantam mais boninas

Cultiva-se o rancor

Armazenam-se penicilinas

Destroem-se florestas

Constroem-se bombas atômicas

Acariciam-se os mísseis

Amam o chão de marte

Poem veneno no Solimões

Entopem o Velho Chico

Abraçam os delinquentes.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 02/09/2011
Código do texto: T3196948
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