VENENO INJETADO NA ARTÉRIA
Nem o lume do relâmpago
Nem a dor mais assusta
Nem a morte causa pânico
Não se plantam mais boninas
Cultiva-se o rancor
Armazenam-se penicilinas
Destroem-se florestas
Constroem-se bombas atômicas
Acariciam-se os mísseis
Amam o chão de marte
Poem veneno no Solimões
Entopem o Velho Chico
Abraçam os delinquentes.