Vida XXI

Então que venha o novo...

Deixem que os anos se passem...

As crenças do mundo, não somos nós mesmos...

As pessoas ensinam a nos o que elas acreditam, não ensinam nos a procurarmos nossas verdades... Quero crescer, e pra isso não quero ninguém comigo, eu construirei minha verdade, virei o mundo a meus olhos.

Eu cansei da música da cidade, onde os veículos tomam conta de tudo, que a impaciência fazem os humanos a serem levados a brigas sem sentido. Cansei do preconceito com o desconhecido, do medo do que nunca foi falado. Cansei do asfalto quebrado a onde passa a moto rasgando os tímpanos dos ouvidos, das fumaças que atravessam o ar limpo que contaminam meu corpo, das maquinas que ameaçam cada vez mais substituírem nossos corpos.

Sujeito preguiçoso o ser humano, sujeito imundo, miserável e ignorante... Arrogante. Parem de culpar as suas crenças sobre o mal, é você quem proporciona o mal, só que não é forte o suficiente pra admitir.

Repugnante.

As flores são como no inverno, a paisagem, você as estragou... Vida, estou aqui, você sumiu, esta parada ai deixando que a morte tome conta de tudo, tão paciente como ela é... Aos poucos nossos corpos apodrecem na terra, até o coração parar... Surpreenda-me, cansei do monótono céu azul.