Dormir

Em silêncio, nada mais que o silêncio

Como se os lábios estivessem lacrados, colados, inertes

Perdido, em meio ao caminho, duas ruas

Sem qualquer identificação, correr?

Gritar? Perguntar? não tem ninguém!

Sagrada, lágrima sagrada, como a seca no sertão

meus olhos anseiam essa aguá, gota, contada, uma unica

lágrima

Sonhando sonho em que choro quando acordo

doridos os olhos, que são puxados por olheiras negras

escuridão no silencio que ocorre em meio a noite

Tento tento me liberta, mas nada me faz acordar

Acorde, acorde e nada!

E...e...Luz

queimado me a íris me fazendo piscar

luz inundando o silêncio de estar inerte aos ouvidos.

Luz que ao notar sonhei, na escuridão do meu silêncio.

Lin Alves
Enviado por Lin Alves em 01/09/2011
Código do texto: T3194726
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