Dormir
Em silêncio, nada mais que o silêncio
Como se os lábios estivessem lacrados, colados, inertes
Perdido, em meio ao caminho, duas ruas
Sem qualquer identificação, correr?
Gritar? Perguntar? não tem ninguém!
Sagrada, lágrima sagrada, como a seca no sertão
meus olhos anseiam essa aguá, gota, contada, uma unica
lágrima
Sonhando sonho em que choro quando acordo
doridos os olhos, que são puxados por olheiras negras
escuridão no silencio que ocorre em meio a noite
Tento tento me liberta, mas nada me faz acordar
Acorde, acorde e nada!
E...e...Luz
queimado me a íris me fazendo piscar
luz inundando o silêncio de estar inerte aos ouvidos.
Luz que ao notar sonhei, na escuridão do meu silêncio.