O que era meu sonho, não sei em que se transformou.
Quando se chega ao ponto de não querer de casa sair.
Ou sair e não ter vontade de voltar.
Não sei ,olha não quero causar pena, não preciso de conforto, e não quero ajuda.
Não quero e nem desejo para ninguém, isso que as vezes me deixa nesse estado.
Estou assim desde o dia que meu livro na gráfica entreguei.
Hoje me encontrei com um amigo, com o qual gosto muito de conversar.
É uma pessoa muito culta, e muito boa, nada do que não sou.
Falei para ele de como estou me sentindo, e do meu estado de espirito.
Então me disse algo muito bonito:
Olha você deve estar assim, porque o livro era para você como um filho.
E entregando -o está sentido , como se houvesse perdido.
E eu lhe disse, mais um?
Então esse é o terceiro.
Pois esse ano já perdi dois verdadeiros.
E ainda brincou comigo, não está na hora de começar á criar outro?
Achei interessante, e me deixou á pensar.
Sempre tenho que estar na espectativa de algo, á fazer.
A inatividade me faz sentir assim, meio que perdida.
Minha sobrinha Karina diz que preciso de emoções fortes.
Será ?
Nunca prestei atenção em tal fato.
Fico tentando fugir da realidade.
Pois que está tudo á me aborrecer
Ficar inerte, vontade de nada, ou o nada ainda ser pouco.
É como sempre digo, invejo as pessoas simples e humildes.
Pois sei que possuem o principal:
Alegria de viver.
Nunca vou fazer ninguém feliz.
E como poderia,?
Se não sou?
Mas também isso existe?
Talvez nesses momentos, é que se está á criar algo dentro da gente
Um sentimeno novo, uma maneira diferente de sentir, de ser e de poder
Mas que poder?
E que ser?
martamaria
Enviado por martamaria em 15/12/2006
Reeditado em 23/12/2006
Código do texto: T319284
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