Fatos difíceis de entender (ou de aceitar)

O mundo que temos dentro de nós é sempre melhor que o de fora, justamente porque ele NÃO existe...

Os amigos virtuais são mais perfeitos que os que nos acompanham "ao vivo", porque não convivemos e não partilhamos certas situações...

É mais fácil crer no que se vê do que no que apenas se sente. Por isso que o ser humano anda se perdendo, cada vez mais...

Sempre há um segredo em nós que não contaríamos nem pro melhor amigo. Sempre há segredos em nós que ainda não descobrimos. Sempre haverá segredos que jamais descobriremos...

Há coisas que as pessoas teimam em esconder - como por exemplo, um sentimento que elas tem por nós, seja por vergonha, ou qualquer outro motivo - que às vezes é tudo que você precisava saber pra sentir-se bem, pra mudar a sua vida, o modo de ser, o modo de ver...

Nunca saberemos se de fato é o destino que guia nossas vidas, ou o acaso (eu prefiro acreditar que é um pouco dos dois)...

Muitos dos seus amigos, daqui há 5, 10, 20, 50 anos não vão estar com você, por múltiplas razões...

Por mais que nunca estejamos sós, por mais que sejamos muito amados e rodeados de amigos, a morte é sempre um momento de solidão. Uma experiência infinita e infinitamente solitária. Só você tem a sua morte.

Não importa quantas teorias sobre o que fomos, somos e pra onde vamos. Só Deus sabe as verdadeiras respostas, sem teorias.

Toda a sua vida pode mudar em um segundo, por várias razões que você nunca saberá ao certo até que tudo exploda...

Arrepender-se é preciso. Seria muito mais fácil aceitar isso se a culpa não fosse tão dolorosa, angustiante, não diminuísse o nosso ego, tão facilmente inflável e, principalmente, se culpar o próximo não fosse tão mais fácil (não adianta negar rs)

Mas o mais importante: Não importa o quão perto possamos chegar da verdade absoluta. Ela não é inexistente, mas é inalcançável. Pode ser que daqui há alguns anos esses "fatos" que tomo como verdade, mudem, mas no momento é isso que tenho visto e aprendido...

Rio, 30 de agosto de 2011.

Demetria
Enviado por Demetria em 30/08/2011
Reeditado em 25/12/2014
Código do texto: T3191466
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