Menina Mulher

Logo a primeira vez que te vi senti algo especial,

Aquelas coisas sem explicação, apenas sentidas.

Te conheci melhor, e, pouco a pouco percebi que,

Apesar de um gênio forte, autoritário e brigão,

Tinhas um coração doce, eras extremamente carinhosa, meiga,

E preocupava-se em não magoar a quem você verdadeiramente gosta.

Aparentas ser uma garota descolada, super desenvolta,

Mas volta e meia te pego com vergonha, vermelha,

Sem saber o que fazer quando recebes uma cantada minha.

Com o tempo vi que és uma menina com suas fragilidades, dúvidas e insegurança, “manteiga derretida”,

E uma mulher forte, com personalidade, convicta de seus objetivos.

Adoro quase tudo em você,

Teu rostinho de brava,

Tua feição quando encabulada,

O sorriso encantador,

O jeito sensual,

Só não gosto quando me negas um beijo, um carinho, um abraço, um afago.

Para mim basta tua felicidade,

Ainda mais importante que a minha própria,

Ver-te todos os dias tornou-se-me um vício,

Daqueles que é bem difícil largar,

E sabes disso.

Só não sabes a dimensão da angustia e agonia que é,

Não te ver ao menos um dia,

E, quando são vários então?

Tua ausência me consome.

Sei que te ter é outros quinhentos,

E te chamar de minha então... põe quinhentos nisso,

No entanto, compreendo, e sei me comportar, no meu devido lugar.

Você pode até se perguntar o que deve ter feito para isso acontecer,

Talvez nada de propósito, mais apenas talvez, não sei.

São pequenos gestos, atitudes que se somam e ganham notoriedade, ficam marcados,

Sem contar que és linda, e qualquer homem com o mínimo de sensibilidade,

Pode se encantar e sujeitar-se ao laço da paixão.

Diante da impossibilidade de viver essa paixão, me utilizo de uma válvula de escape,

O Sonho...

Nele posso te amar, te beijar, abraçar, enfim, tenho você só pra mim.

Nos meus sonhos estou blindado a opiniões alheias,

E a cada lindo sonho, te quero mais e mais.

Serei sempre esse sonhador, cheio de esperanças mesmo não havendo a menor possibilidade.

Sempre esperando sabendo que jamais virá.

Jadson Oliveira
Enviado por Jadson Oliveira em 30/08/2011
Código do texto: T3190725
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