Tempo Perdido - Legião Urbana - Minha Interpretação
Renato, grande Renato, com suas musicas e com belos significados, que chegam em formas de códigos, mas que podem ser sentidos por muitos, mas talvez nem sempre interpretado da melhor forma.
Então mais uma vez venho fazer as minhas interpretações de mais uma letra sua.
Tempo Perdido - Legião Urbana
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
Essa musica retrata uma condição, na qual nós, membros sociais, e humanos em nossa generalidade estamos.
Esta primeira parte da musica me reporta a algo que possa transcender as barreiras e limites humanos, realmente não temos mais o tem que passou, mas este muito tempo que temos esse todo tempo do mundo, nada mais é que a eternidade, que nos dar a condição de sempre termos em nossas mãos o tempo necessário para o nosso aprendizado.
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
Aqui ele dar significado e demonstra a importância do tempo que temos aqui neste plano terreno, é preciso que nós, a célula que dar movimento, não só ao mundo em que vivemos, mas ao nosso mundo interior, possa sim fazer reflexões conscientes de como foi o nosso dia, para que assim possamos rever nossos conceitos e buscar melhorar pontos que serão melhores tanto para nosso desenvolvimento espiritual como para o convívio e o respeito ao próximo, pois não temos tempo a perder, mesmo tendo todo tempo do mundo.
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...
Nosso suor nos reporta a nosso aprendizado, nossas experiências, e o sangue amargo retrata as dificuldades superadas, e talvez com bastante dificuldade pela nossa falta de amadurecimento do momento.
Selvagem pois a nossa condição de homem, que dizem ser racionais, ainda usamos o raciocínio como algo animal, sem vida e sem sabedoria, a razão sem as emoções e a sabedoria do coração impede de vermos a maravilha do aprendizado e nos tornam selvagens e cegos perante a sabedoria da eternidade, pois se as dificuldades apresentadas no nosso dia-a-dia fosse encaradas com sabedoria não haveria necessidade de reações tão desnecessárias e selvagens.
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...
Como podemos ver o sol estar radioso, mas a manha estar cinza por algum motivo, e essa tempestade que chega é da cor de nossos olhos, os olhos são as janelas da alma, e se em determinadas dificuldades não soubermos agir, a tempestade se transformará diante de um dia tão bonito de sol, pois toda tempestade vem de dentro de nós.
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...
Ele por ter consciência de tudo isso e dar o verdadeiro valor ao tempo e a reflexão de seus atos, e ao observar a humanidade ainda adormecida na cegueira da sua própria ignorância, busca alguém que o entenda e o abrace forte na projeção de sonhar que tudo isso venha a passar logo e que fiquemos distante de toda essa ignorância e a falta de conhecimento de nós mesmos.
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!...
O medo desse escuro é a falta de fé e conhecimento, ele não tem medo, mas alerta que deixemos as nossas luzes acesas.
Aquilo que foi escondido e o que se escondeu, é a falta da busca de se auto conhecer, de buscar o equilíbrio interior nas reflexões das nossas próprias ações do dia-a-dia. A verdade é que ainda somos muito jovens, tão jovens.
O homem caminha para a evolução espiritual, mas ainda estão presos as buscas materiais, que tanto causa sofrimento uma vez que estas buscas sejam feitas de forma inconsciente.
Então fica o alerta para o auto conhecimento e fazer reflexões interiores para se melhorar e progredir espiritualmente, pois o progresso espiritual implica diretamente nas ações perante o convívio social.
André Regis