O amor e suas razões...
Como é bom sentir amor, não?! Soa de forma egoísta e pretensiosa, mas não é. É apenas a parte que cabe a cada ser humano, mas que nem todos aproveitam como deveriam. Aliás, nem sei se “deveriam” é a palavra certa, afinal, não existe uma forma exata de amor que delimita o que é correto ou não. Cada um tem lá suas razões e delas constituem o seu “amor”.
O amor pode parecer possessivo. Às vezes, até de fato é, mas é que há tanto medo e insegurança nos olhos das pessoas, tantos amores (ou relacionamentos) jogados no lixo, que as pessoas se tornaram possessivas a um ponto até doentio, talvez. E o ciúme é apenas o começo...
Geralmente, o ser humano se vê mal quando não pode estar junto de alguém, demonstrando amor, carinho, afeto, mas se amam, sofrem também. O que fazer? Acho que nada é perfeito, mas quem ama poderia sofrer um pouco menos, não?! Embora a teoria maior seja “se não existe sofrimento, no final sua vitória não terá graça”. Mas e cheio de sofrimentos, mágoas, ressentimentos, será mesmo que tão ferido, alguém se sentirá feliz ao conquistar a felicidade, que são apenas momentos passíveis de bons sentimentos – ou não?
Muitas perguntas – uma infinidade. Pouquíssimas respostas. Não acho que seja um problema, afinal, o que move o ser humano é a busca pela verdade – que jamais é absoluta -, a vontade de descobrir o desconhecido e se machucar, se aventurando em suas paixões.
O amor tem tantas razões, mas ninguém sabe explicá-las. Confuso, não?! Confesso que bastante, mas como dizem por aí: “Se você souber explicar o que sente, não será amor”. Isso, eu não sei, mas prefiro então me encher de perguntas, muitas sem resposta, mas que provavelmente já me preenchem suficientemente para ir mais longe.
O amor é uma viagem – não à toa que elegeram Paris como a cidade do amor, portanto, boa viagem, boa sorte e um brinde ao amor – que nos chicoteia, nos machuca, nos alegra, nos dá raiva, nos faz pensar, desperta a impulsividade e mais uma série de sentimentos. Desde o pior até o mais nobre e doce amor!