A Fragilidade da Confiança e a Natureza Humana

A confiança é um sentimento delicado, que leva muito tempo para se construir, mas pode ser destruído num instante. Muitas vezes, é vista como algo superficial por aqueles que desdenham do caráter alheio. Não devemos compartilhar nossas experiências com todos, pois muitos ainda estão em estágios de evolução pessoal e podem nos julgar por motivos triviais.

Para realmente conhecer alguém, basta observar o que essa pessoa fez de sua vida até agora. Fatos e atitudes falam mais alto do que palavras. Devemos confiar no que as pessoas fazem, não no que dizem, pois palavras podem ser vazias e insensíveis, ofuscando a esperança de quem acredita nelas. Se não temos em quem confiar, devemos confiar em nós mesmos, pois tudo que é nosso retornará a nós.

O ser humano é, por natureza, insatisfeito e age por instinto, muitas vezes ferindo uns aos outros. Como Nietzsche sugeriu, a humanidade busca verdades em convenções pré-estabelecidas, muitas vezes ignorantes, que rotulam o certo e o errado. Somos, por vezes, cegos demais para compreender o que os olhos não veem e o coração não sente.

Essa incapacidade de ver além do superficial descredencia a humanidade da ideia de uma harmonia total, mesmo em meio ao progresso. O planeta Terra precisa de espíritos puros, vindos das energias celestes, para acelerar o desenvolvimento e reacender a esperança de que tudo pode ser diferente. Somente assim, poderemos superar a natureza caótica e encontrar um caminho para um futuro mais harmonioso.

Mantcho Soares
Enviado por Mantcho Soares em 26/08/2011
Reeditado em 15/09/2024
Código do texto: T3182972
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