Submisso, até quando? 2

Após ler e reler o artigo que repassei neste ambiente, "Submisso, até quanto?" do Gelio Fegapani, com o firme, claro e inequívoco intuíto de propagar uma consciência, noto que esta só será alcançada quando o progresso material for proporcional ao progresso moral e intelectual do cidadão. Infelizmente há um grande equívoco no processo educacional do nosso povo. Quem sabe daqui há mil anos!!!

Em nossa aldeia "tupiniquim" fica difícil entender que a vida em sociedade é complexa. Falta-nos base cultural. Pois esta é dinâmica e contínua; havia de nos ter chegado pelas gerações anteriores, para que possamos repassar às novas gerações.

Estamos milhares de anos aquém de podermos andar com nossas próprias pernas. Fatores externos e internos agem sobre todos indistintamente, quer de ordem biológica, ambiental ou psicológica.

O certo é que estamos nos tornando uma "turba" - e esse pânico nos leva a auto-defesa, já que o Governo não nos garante.

Parece que as relações entre as pessoas estão falhando, a grande massa é indiferente aos valores sociais. "Como se certos males fossem inarredáveis ".

O imobilismo do nosso povo é espantoso. Há falta de impulso.

Para se usar uma arma há que se ter ciência das suas consequências, e esta ciência está imbutida nos valores sociais que são transmitidos de geração à geração. Infelizmente grande parcela o nosso povo não tem competência nem para dirigir um carro... Imaginem!

Qual o risco maior para as gerações futuras: o uso de armas, ou uso de drogas? Não é a simples propagação de uma consciência que vai trazer a solução - O fenômeno tem vinculações socioculturais e socioeconômicas de grande amplitude - é complexo.

Se tivermos que enfrentar uma determinada situação, deveremos resolvê-la resguardando às normas de conduta que aceitamos e reconhecemos como válida para a sociedade da qual somos parte integrante.

Asterix

Raio Eterno
Enviado por Raio Eterno em 24/08/2011
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