Descontruido paradigmas

Adoro beleza, mas quando não é vazia. Por isso digo que sou amante do que me parece interessante: complexo.

Nada como pessoas inteligentes, criticas e transformadoras. Um homem capaz de modificar sua realidade de forma criativa é passivo de admiração e respeito.

Procuro algo simples, porem raro na cultura gay. Como diria Cazuza: “Eu quero a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida...”

Quero um relacionamento que não se desenvolva pela carência intrínseca no comportamento homossexual contemporâneo. Quero um encontro casual, sem intenção de beijar, de saciar toda carência reprimida pela sociedade, quero antes, bem antes, de um amante, um amigo.

Num é difícil se tentarmos, basta invertemos a ordem. Ao invés de sanarmos a sede pelo belo, pelo prazer e de idealizarmos castelos de área, fizermos , sem maiores intenções, uma base solida para construir uma relação que nos permita conhecer o outro de forma gradativa, para que assim surja a tão necessária admiração que nos conduz ao respeito.

Não quero contato com homossexuais, quero relações com hamoafetivos, aqueles capazes de reconhecer o ser humano em si e no outro, bem como reconhecer os dois como pertinentes a uma realidade coletiva imposta pelo convívio em sociedade.

Tudo parece tão utópico! Mas se for um sonho, que seja, então!

SiqueiraSilva
Enviado por SiqueiraSilva em 22/08/2011
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