Função das limitações

É misterioso o próprio saber

O pretume da nuvem carregada

Que os raios do sol consegue vencer.

Não saberia definir

O número conflitante da divagação

Mas com certeza não daria

Pra contar pelos dedos das mãos.

Idéias vigiadas

Que já trazemos antes de nascer.

Mistérios ambíguos

De cada amanhecer.

Bem se diz que há coisas

Que não foram feitas pra compreender

Que são acabamentos da limitação

Necessários pra não arrogar-se em vão.

Coisa fácil não é

Desvencilhar conflitos

Atribuir requisitos

A quem pouco sabe o quer.

Mas já é possível ao homem

Apoderar-se de sentimentos nobres

Deixar de ser tão pobre

Antes da vida fenecer.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 20/08/2011
Reeditado em 21/08/2011
Código do texto: T3171484
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